terça-feira, 24 de janeiro de 2017

"Harry Potter e a Pedra Filosofal" - J. K. Rowling

Hoje, eu vou escrever sobre um livro que amo de paixão. Eu não ia escrever sobre ele por ser um livro que quase todo mundo conhece, tem milhares de resenhas sobre ele, muitos já viram o filme e tudo mais. Mas enfim, estou escrevendo a pedido de algumas pessoas que adoram a forma como escrevo, e por amar demais a história. O livro é "Harry Potter e a Pedra Filosofal", de J. K. Rowling, sendo esse o primeiro da saga Harry Potter, que é composta por sete livros.

A primeira vez que vi esse livro, ele nem era essa febre toda que é hoje em dia. Para terem uma ideia, eu comprei os quatro primeiros livros em um sebo, a preço de banana, ainda não existia os outros. Quando comecei a ler, a leitura me fascinou tanto que li os quatro livros em menos de um mês. O pior de tudo isso, aquela curiosidade, quando será que a autora vai lançar o próximo. Sei que ela deu certo intervalo entre o livro quatro, "Harry Potter e o Cálice de Fogo", para o quinto livro, "Harry Potter e a Ordem Fênix". Que agonia! Aliás, os livros seguintes, a agonia era a mesma. Lançava, eu corria para a livraria, comprava, lia em menos de um mês, e lá ficava eu esperando o próximo livro. Quando acabou a saga, me deu um vazio tão grande. Sei que lançou "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", mas não sei, não é a mesma coisa.

Harry Potter tinha dez anos, morava na Rua dos Alfeneiros, 4, em um armário sob a escada da casa de seus tios Valter e Petúnia, ou seja, o Sr. e a Sra. Dursley. Esses, que tinham um filho mimado chamado Duda. Eram mesquinhos, não aceitavam qualquer coisa sobrenatural, e insistiam a dizer que Harry ficara órfão porque seus pais morreram em um acidente de carro. O garoto acreditava nisso, mas lembrava de algo quando era mais novo, um jato de luz verde, nada mais.

Na véspera de seu aniversário de 11 anos, Harry recebe uma carta. Seu tio a vê e o impede de ler. Mas não adiantou muito, porque uma outra chegou, e mais uma, e mais outra, muitas outras chegaram. Seus tios viram que não adiantava mais impedir. Levam Harry para longe dali, em um casebre próximo do mar.

"Mais um minuto e ele completaria onze anos. Trinta segundos... Vinte... Dez... Nove... Talvez acordasse Duda, só para aborrecê-lo... Três... Dois... Um..."

De repente, se ouve um "BUM!". Lá estava um gigante na porta do casebre, se espremendo para entrar pela porta, era o Hagrid. Em um dos bolsos de seu casaco, ele tira um embrulho que dá para Harry. Era um bolo de aniversário. O garoto estava confuso. Seus tios, com medo de tudo aquilo, recebem uma bronca do gigante por não terem contado a verdade. Então, ele descobre que era filho de bruxos e seus pais haviam sido mortos pelo temeroso bruxo Lord Voldemort, mas que poupou a vida dele, deixando uma cicatriz na testa.

Harry vai para Hogwarts, não tinha a noção de como era famoso. A cicatriz o denunciava quem era. Todos sabiam que sua vida tinha sido poupada pelo "Lorde das Trevas". Em seu primeiro ano na escola de bruxos, foi direcionado junto com os novo alunos em uma das quatro casas, sendo elas, Grifinória, Corvinal, Sonserina, Lufa-Lufa. Quem fazia a escolha das casas era o Chapéu Seletor. Na vez de Harry:

"— Sonserina não, hein? — disse a vozinha. — Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRIFINÓRIA!"

Por causa de sua fama, todos já o conheciam pelo nome. Torna-se amigo de Rony Weasley e Hermione Granger, e antipatia por Draco Malfoy e professor Severo Snape. Hermione era muito sabida e certinha, apesar de ser filha de trouxas, o que quer dizer, que não era filha de bruxos. Rony era o atrapalhado da turma e Harry vivia se metendo em encrencas.

Draco havia provocado toda uma situação, pensando que puniriam Harry, mas infelizmente não ocorreu o esperado. Apesar de inédito, um aluno do primeiro ano fazer parte do time de quadribol, Harry é convidado pela professora Minerva para ser o apanhador do time. Ela estava espantada com a habilidade de Harry voando com a vassoura, por ser a primeira vez que montara em uma, e pegando o objeto minúsculo que Draco atirara.

Harry, Rony e Hermione se envolveram em inúmeras aventuras em Hogwarts. Até descobrirem que a Pedra Filosofal, que tinha o poder da imortalidade, era objeto de cobiça de um certo alguém. Mas esse alguém não podia de jeito nenhum chegar até a pedra, afinal era tudo o que ele queria...a imortalidade. Teriam os três conseguido impedir a tal criatura de chegar até a pedra? E quem era esse alguém? Por que ele queria tanto a imortalidade? Deixo para que vocês descubram lendo o livro. Aliás, não apenas para descobrirem as respostas para essas perguntas, mas também se deliciarem com as aventuras desses bruxinhos.

É aquele tipo de leitura que flui. Simples de ser lido. Tudo aquilo parece real, porque é muito bem escrito e detalhado. Pode ter certeza, se você começar a ler, não vai querer parar mais. A história é muito fascinante. Quando eu li, fiquei imaginando, 'que criatividade esplendorosa!'. Os personagens, o local, os objetos e toda aquela magia, é muito difícil não se apaixonar. Qual é a pessoa que ao ler o livro não quis ir procurar a passagem nove e três quartos para pegar o Expresso de Hogwarts? E ir para Hogwarts e lá ficar no Salão Comunal, ir para as aulas fazer feitiços, poções, jogar quadribol...quem nunca? Seria um sonho! Esse é um tipo de livro que mexe bastante com a nossa imaginação. Não importa a sua idade, você vai se maravilhar com tudo aquilo, garanto. Para quem ainda não leu, corra ler! Você não vai se arrepender!

Avaliação:   😊😊😊😊😊

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