sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dinheiro, quem não quer!?

Outro dia, eu estava lendo um blog sobre como ter sorte na vida e ganhar dinheiro de uma maneira fácil. Li e reli, ri muito, mas a única conclusão que eu cheguei, foi a de que trabalhar é necessário. Grande novidade, não é mesmo? Daí você me fala que tem outro jeito, roubando. Então, eu falo pra você, que até mesmo o ladrão tem que trabalhar para conseguir roubar, e ainda corre riscos. Nesse caso, a sorte pode ajudar e muito.

Daí você vai à livraria e vê uma prateleira só de livros de autoajuda, sobre como ser um milionário, bilionário, trilionário, enfim, zilionário. E olha que são muitos, dos mais variados autores. Dessa forma, pergunto e respondo. Será que esses autores são milionários? Não! Como pode uma pessoa que não é milionária escrever sobre o assunto? Não sei. Será que ele sonhou que era e escreveu? Talvez! Ou pode ser um livro de ficção. Seria a mesma coisa que eu escrevesse uma receita e não a tivesse feito. E ainda saísse divulgando por aí que ela é boa.  Bem esquisito!

É bem típico que em todo final de ano, pessoas supersticiosas fazem simpatias ou rituais para ter um bom ano novo.  É impressionante como o de trazer dinheiro é clássico. Uvas, romãs, moedas, milhos, arroz não escapam dessa. As pessoas fazem as tais simpatias na expectativa de que o dinheiro vai vir em algum dos 365 dias do ano.  E fica esperando. Um dia vem. Se não vier nesse novo ano, ele virá no outro, ou no outro...Mas esse dinheiro nunca vem. E nunca vai vir, ficando em casa de frente pra televisão, é impossível. Milagres até acontecem, mas nesse caso, nem com reza brava.

Há aqueles que dizem que aquele conhecido trevo de quatro folhas traz sorte e dinheiro. Tanto é que nos desenhos animado ele sempre vem acompanhado de um anão, todo vestido de verde, com trevo na lapela do paletó e muito dinheiro na mão. Tudo farsa! Essa plantinha é uma praga, ao invés de lhe trazer dinheiro, ela te dá é trabalho pra ficar arrancando. Você arranca uma, nasce dez no mesmo lugar.

A ferradura, eu não sei se também é um símbolo para trazer dinheiro, acho que é a da sorte. Coitado do cavalo! Carrega um em cada pata e é azarado. Vive por aí a puxar carroças, carregar pessoas e muambas. Está sempre se ‘ferrando’, no modo literal da palavra. Brincadeiras a parte.

Diante de toda essa obsessão de ganhar dinheiro e ter sorte, ainda temos outro meio, a loteria. A famosa mega-sena. É meu amigo, se você acha que realmente é fácil, se enganou.  Você tem que ter muita sorte. Imagine que você tem que acertar seis números, fazer a sena. A sua probabilidade é a de um entre milhões. Haja sorte! Eu nunca tive. Sempre que eu jogava eu acertava apenas um ou dois números, meu máximo foram três. Nem pra fazer uma quadra. Acabei desistindo, nem perco mais meu tempo com isso.

E ainda há gente que diz que dinheiro não traz felicidade. Queria eu estar infeliz em Cancun, Bariloche, Londres. Quanta infelicidade! Ai! Ai! Lógico que não! Naquele momento, eu seria a pessoa mais feliz do mundo. Costumo dizer que a gente tem momentos de felicidade, não somos felizes o tempo todo. E o dinheiro auxilia com esses momentos. Vivemos em um mundo capitalista. Se bobearmos, o dinheiro compra até felicidade.

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