quarta-feira, 18 de abril de 2012

IGUALDADE PARA TODOS

Meu caro leitor, talvez isso que escrevo agora, sirva como acinte para a auto-estima masculina. Esse não é o meu propósito. Vou dizer apenas uma realidade que é perceptível aos olhos da nossa sociedade atual. Essa, que aos olhos dos mais conservadores ainda tem um grande preconceito em relação a mulher e a sua independência.

Foi-se o tempo, com o seu histórico "machista", em que a mulher vivia apenas para venerar ao homem, educar e criar os filhos, cuidar da casa e ser submissa ao homem. Um passado, pelo qual, as palavras do filósofo Platão fazia jus a realidade, considerando a natureza das mulheres inferiores a dos homens, sendo vistas como um ser sem raciocínio. Palavras contraditórias à época em que estamos vivendo.

Foram anos de conquista da liberdade - não a total - da mulher, perante a sociedade. O que era para ser direitos iguais para todos, na prática não acontece. A luta continua. Muitos direitos são conquistados, como no mercado de trabalho, o direito de voto, a liberdade de pensar, entre outros. Uma última conquista ocorreu recentemente, no dia 7 de março de 2012. Aonde o senado aprovou uma lei que multaria as empresas que pagassem para as mulheres, salários inferiores aos do homem, quando ocupando a mesma função.

Talvez, a ideia "de que as mulheres vão dominar o mundo" se torne real. Elas estão pensando mais no futuro, investindo nele com estudos, cursando faculdade, muitas chegando a fazer pós-graduação, ou até mesmo mestrado. Assim, o mercado ficando cada vez mais competitivo, e elas ocupando os melhores cargos nas empresas. Cargos que antes eram ocupados por homens. Recentemente foi feita uma pesquisa dizendo que houve uma diminuição de empregadas domésticas, chegando até mesmo a faltar esse profissional no mercado. Uma das causas constatadas é que elas estão se escolarizando. 

Uma revolução cultural vem acontecendo. Muitas dessas mulheres não querem ter filhos cedo, ou querem apenas ter um certo número deles, ou nem querem, tudo isso devido aos métodos contraceptivos, um direito conquistado. Com toda essa preocupação da mulher com o seu lado profissional, houve um aumento de creches e escolas de período integral. Muitas avós e babás também passaram a cuidar das crianças. Ocorrendo em algumas vezes, problemas futuros. Valores que mães deveriam passar a seus filhos, não são passados, crescendo sem valores, tornando-se adolescente problemáticos, adultos infratores e imaturos.

Apesar de todas essas conquistas, ainda existem mulheres submissas, e que sofrem violência dentro de casa. Existe a Lei Maria da Penha que auxiliam as mulheres que sofrem com isso, mas muitas não procuram ajuda, por dependerem financeiramente do marido, ou medo de ficarem sozinhas, não tendo opção de moradia.

Enquanto essas são ameaçadas, outras com a sua sensibilidade feminina e confiança estão se tornando mais independentes. Assim, como pesquisas apontam um crescente número de casamento, o de separação dispara. A independência financeira é uma das causas, pois, elas passaram a não depender mais do homem. Podendo viver muito bem sozinhas, quebrando tudo aquilo que chamamos de família.

A emancipação feminina, ou a revolução conquistada pela mulher é algo complexo, dizer se está sendo boa ou ruim é impossível. Tudo depende do ponto de vista. Por mais que tentamos ser a "mulher maravilha", dizendo que conseguimos fazer tudo, sempre terá alguma coisa que deixaremos de fazer por inteiro. Mas, por outro lado, estamos a caminho de igualarmos como indivíduo, não fisicamente, mas em direitos. Destruindo toda aquela ideologia deixada pela história.
* imagem retirada do site: http://dentinhodleite.blogspot.com.br/2012/03/so-por-ser-mulher.html

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